Na decisão, o juiz afirmou que, apesar da impronúncia, o caso pode ser retomado se aparecerem novas provas
O mestre de obras Luciano Duarte Servim, de 56 anos, acusado de matar com um tiro na nuca, Maria Cristina Flores Recalde, foi solto após decisão da Justiça que considerou não haver provas suficientes para levá-lo a júri popular. Ele chegou a ficar preso depois de passar 22 anos foragido, mas agora está em liberdade.
O crime aconteceu no dia 18 de julho de 2002, no bairro Jardim Presidente, em Campo Grande. Luciano só foi encontrado no fim do ano passado, mas, mesmo após todo esse tempo, a Justiça entendeu que não há elementos suficientes para mantê-lo como réu.
Na decisão, assinada na última sexta-feira (24), o juiz Aluízio Pereira dos Santos afirmou que, apesar da impronúncia, o caso pode ser retomado se aparecerem novas provas. “Enquanto não acabar a possibilidade de punição, pode ser feita uma nova denúncia”, explicou o magistrado.
Com a impronúncia, a prisão preventiva de Luciano foi revogada. Já o corréu no processo, Cláudio Duarte Servim, irmão de Luciano, continua foragido, com mandado de prisão em aberto. Agora, o caso segue arquivado, mas pode voltar à ativa se a polícia encontrar novos indícios.
Caso – Luciano foi preso no dia 10 de dezembro do ano passado, após passar 22 anos foragido. À época dos fatos, a vítima estava morando junto do marido, de favor na casa de uma prima. Entretanto, o homem mantinha um relacionamento extraconjugal com outra mulher.
Maria Cristina estava em casa, quando Luciano e Cláudio, irmãos da amante do marido da vítima, surgiram lá. Em depoimentos, testemunhas afirmaram que atiradores apareceram no local e balearam a mulher. Assustados e sem saber o que fazer, a dupla decidiu desovar o corpo dela na Avenida Marquês de Herval, no Bairro Nova Lima, em uma região sem asfalto.
Fonte: Campo Grande News
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